O WRC Vodafone Rally de Portugal está prestes a começar no campeonato do mundo mais disputado dos últimos anos. Novas regras, novos carros e muitas novidades na edição deste ano, em que se comemoram os 50 anos do Rally de Portugal.
Os novos regulamentos do Campeonato do Mundo de Ralis trazem a Portugal carros mais espetaculares, mais rápidos, mais competição e mais novidades na lista de inscritos. No total são 17 carros WRC, um recorde nesta temporada do mundial.
Pela primeira vez desde que regressou ao WRC, a Toyota vai alinhar em Portugal com três carros, com Esapekka Lappi a juntar-se a Juho Hanninen e a Jari-Matti Latvala, o vencedor do Rali da Suécia.
A Citroën apresenta-se com quatro viaturas, em vez das habituais três, fazendo alinhar Kris Meeke (o 1º classificado no México), Craig Breen, Stéphane Lefebvre e Khalid Al Qassimi.
A representação da Ford, confiada à M-Sport, é também constituída por quatro carros, integrando o campeão do mundo, Sébastien Ogier, vencedor da jornada inaugural em Monte Carlo, Ott Tänak, Elfyn Evans e Mads Østberg.
Finalmente, a Hyundai apresenta a sua formação habitual com Thierry Neuville (vitorioso na Córsega), Hayden Paddon e Dani Sordo.
A estes juntam-se ainda outros três WRC: Martin Prokop (Ford), Valeriy Gorban (Mini) e Jean-Michel Raoux (Citroen), todos eles com máquinas de especificação pré 2017, na categoria WRC Trophy.
O Rally de Portugal, que este ano conta com 23 pilotos portugueses, volta a integrar o Campeonato Nacional de Ralis, estando 17 inscritos nesta competição.
Já o campeonato WRC2, que terá em Portugal uma das jornadas obrigatórias para todos os pilotos, será outra das atrações da prova, permitindo às melhores duplas portuguesas do nacional de ralis medirem forças com os mais promissores jovens pilotos da atualidade.
Competição mais disputada dos últimos anos
O Vodafone Rally de Portugal (VRP) acontece num momento altamente competitivo: até agora, quatro pilotos de quatro marcas distintas venceram as primeiras quatro provas do campeonato.
É assim com a emoção redobrada que vai para a estrada mais um Vodafone Rali de Portugal, entre 18 e 21 de maio, disputado pelo terceiro ano consecutivo no norte do País. Mais especial ainda quando se celebram os 50 aos do Rally de Portugal, facto assinalado pelo Automóvel Club de Portugal com o lançamento de uma obra histórica da maior prova automóvel nacional.
A edição deste ano do VRP apresenta novidades e alterações em oito dos 11 troços que compõem a prova. A Exponor, em Matosinhos, permanece como sede do quartel-general da prova, das verificações administrativas e técnicas, do parque de assistência e da maior parte das partidas e chegadas. Com entrada gratuita de quarta-feira a domingo, será o local perfeito para o público poder ver bem de perto as novas máquinas do WRC e contactar com os pilotos. A cerimónia de pódio volta a ter lugar na Marginal de Matosinhos.
Inalterado mantém-se também o primeiro dia do VRP. Paredes recebe o Shakedown na manhã de quinta-feira, o derradeiro teste de pilotos e máquinas antes da cerimónia de partida da prova em Guimarães, no Campo de São Mamede. Dali, o pelotão segue para Lousada para a única Super Especial da prova e que será o primeiro momento de competição dos novos WRC em Portugal.
É na sexta-feira, 19 de maio, que chegam as primeiras grandes novidades, com uma etapa totalmente disputada no Minho e novos desafios para os pilotos. Viana do Castelo passa a ser o primeiro troço do dia, agora numa nova versão com 10,90 km novos, seguindo-se os troços de Caminha e Ponte de Lima, ambos a disputarem-se em sentido inverso ao das duas últimas edições da prova.
Terminada a dupla passagem pelas classificativas do Alto Minho, a caravana do Rally ruma à Cidade dos Arcebispos para disputar o Braga Street Stage, uma dupla classificativa disputada num percurso de cerca de 1.900 metros desenhado no centro histórico da cidade.
Sábado arranca com a classificativa de Vieira do Minho, seguindo para aquela que é a grande novidade do dia, Cabeceiras de Basto, na Serra da Cabreira. A fechar o programa de dia 20, a incontornável classificativa de Amarante, que com os seus 37,5 km volta a ser a Especial mais longa e uma das mais exigentes do Rally.
O último dia é uma homenagem do Rally de Portugal e do Automóvel Club de Portugal ao concelho de Fafe, palco de todos os troços de domingo. Além da tradicional dupla passagem pela classificativa de Fafe-Lameirinha, a última das quais disputada sob o regime de Power Stage, são introduzidos dois troços - Luílhas e Montim.
Segurança de todos para todos
O VRP no campeonato do mundo é responsabilidade de todos. As zonas destinadas aos espectadores estão assinaladas a verde, todas as outras áreas são de acesso interdito. É por isso fundamental que respeite a sua própria segurança e a do Rally em geral.