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Multidão e acidentes marcam o shakedown

21 maio 2015

O shakedown do Vodafone Rally de Portugal 2015 ficou marcado pela multidão que marcou presença no traçado junto ao kartódromo de Baltar e também pelo acidente do piloto da Citroën, Mads Ostberg.

Apesar do início madrugador (o shakedown começou às 7h30), muita gente fez questão de assistir às primeiras passagens das equipas com os carros de competição. A atmosfera típica dos troços do Norte já se vive e a prova ainda nem começou. A dedicação dos adeptos foi recompensada, em parte, à custa de Mads Ostberg. O norueguês ouviu mal uma nota e acabou por capotar o seu Citroën DS3 WRC 500 metros após arrancar para o shakedown. Apesar dos danos parecerem grandes, os técnicos tiveram apenas de fazer reparações estéticas e o carro ficou pronto para a partida oficial.

Os restantes pilotos mostraram andamentos impressionantes no percurso com 4,6 km de extensão. Andreas Mikkelsen colocou o seu Volkswagen Polo WRC no topo da tabela com o tempo de 3m11,3s. O campeão do Mundo e também piloto da marca alemã, Sébastien Ogier ficou a 1,3s ao fim de três passagens, enquanto o norueguês obteve o melhor tempo na quarta passagem.

Jari-Matti Latvala confirmou o potencial dos Polo WRC ao ser o terceiro mais rápido. O finlandês, que também fez quatro passagens, ficou a 1,8s de Mikkelsen.

Só Robert Kubica passou cinco vezes no troço de Paredes. O piloto aproveitou esta sessão para conhecer melhor o Ford Fiesta WRC que tem novas especificações para o Vodafone Rally de Portugal. Apesar disso, o polaco não foi além do sexto registo.

Al-Attiyah é o melhor WRC2

Entre os 27 concorrentes do WRC2, o campeão em título, Nasser Al-Attiyah foi o mais rápido do shakedown. O qatari do Ford Fiesta RRC, estabeleceu um tempo de 3m22,3s na sua segunda passagem. Pontus Tidemand, que estreia o novo Skoda Fabia R5, ficou a 0,6s, enquanto Eric Camili, terminou em terceiro, a um segundo de diferença. Bernardo Sousa fez duas passagens com o Peugeot 208 R5 mas o melhor tempo foi de apenas 3m36,1s. 

João Barros no topo entre os portugueses 

O tempo de Bernardo Sousa não lhe deu o estatuto de melhor português. Esse foi para João Barros que, em Ford Fiesta R5, estabeleceu a marca de 3m30,1, ou seja, menos cinco segundos do que o campeão nacional de 2010. Miguel Campos foi o segundo mais rápido, a 1,3s de Barros.

 

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