A Toyota deu o mote logo na primeira especial do Rali do Chile, com um empate entre Meeke e Latvala, numa vitória que surpreendeu Ogier e Tanak, também batidos no troço inaugural por Elfyn Evans. Mas o piloto estónio não perdeu tempo, triunfando na especial seguinte e passando para a liderança da prova, posição que nunca mais largou. Tanak viria ainda a triunfar nas segundas passagens por El Puma e Espigado, solidificando a liderança, apesar de uma ténue resposta de Neuville e de andamentos mais fortes por parte dos franceses Ogier e Loeb, que parece ter acordado para a prova chilena.
Ott Tanak termina o primeiro dia de prova no comando, com 22,4 segundos de vantagem para Sébastien Ogier, que pareceu algo surpreendido com o andamento do estónio e, essencialmente com a estratégia da Toyota que mantem muito ativos os Yaris de Latvala e Meeke, em posições estratégicas para travarem os Hyundai de Neuville e Loeb. O 3º lugar é ocupado por Jari-Matti Latvala a 28,8 de Tanak e apenas a 6,4 segundos de Ogier, mas com Thieery Neuville na 4ª posição a apenas 0,7 segundos. A Toyota coloca os seus três carros nos cinco primeiros lugares, com Kris Meeke no 5º posto a 46,5 do líder e com uma vantagem de 2,2 segundos para Sébastien Loeb que é o 6º classificado.
Mais longe, a mais de um minuto do líder está o Ford de Elfyn Evans, e ainda mais distante o Hyundai de Mikkelsen, a 2m08,1 e o Ford de Suninen a 2m09,1 com o Citroen de Lappi, a 2m18,3 do líder, fechando o lote dos dez primeiros classificados. Na categoria WRC 2 a luta está ao rubro, entre o Skoda Fabia R5 do jovem Kalle Rovanpera e o Citroen C3 R5 de Mads Ostberg.
O primeiro dia do Rali do Chile foi desafiante para os três grandes candidatos ao título, com Tanak a surpreender Ogier e Neuville, mas com promessas de respostas prontas num segundo dia que se prevê muito disputado, com duplas passagens pelas seletivas especiais de Rio Lia, Maria las Cruces e Pelun.