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É tempo da ação começar

17 maio 2017

Os dois dias de reconhecimentos para o Vodafone Rally de Portugal chegaram ao fim. Terminado este processo, as equipas preparam-se para o início da competição. Antes disso, alguns pilotos dizem o que acham das classificativas desta edição. Há troços iguais, mas também há novidades.

Duas “especiais” da secção de sexta-feira – Caminha e Ponte de Lima – são percorridas no sentido inverso, enquanto Viana do Castelo tem 10,9 quilómetros completamente novos.

No sábado, Vieira do Minho e Amarante são iguais ao ano passado com excepção dos derradeiros 200 metros do primeiro troço. Os 22,3 quilómetros de Cabeceiras de Basto são novos.

No domingo, as duas classificativas que separam a primeira e a segunda passagens por Fafe, que mantém o format dos anos anteriores, também são novas. Tanto Luílhas como Montim, que perfazem 20,5 km, vão ser um novo desafio para os pilotos.

Para Paul Nagle, co-piloto que no ano passado venceu o Vodafone Rally de Portugal com Kris Meeke, explica: “A ‘especial’ 11, Cabeceiras de Basto, é suave. É muito bonita, mas com a passagem dos carros pode ficar dura. O perfil dos troços é muito bonito. Nas zonas em que existem preocupações de segurança há rails e barreiras de pneus. Os níveis de protecção são elevados.”

Para o co-piloto, “os dois troços de domingo são diferentes de Fafe. São mais apertados e encadeados. Mas interessantes. É bom mudar um pouco”.

Na Hyundai, Hayden Paddon, que conta com Seb Marshall no banco do lado, está entusiasmado com o novo desafio. “Gosto mais dos troços deste ano do que no passado. Parecem mais rápidos e fluídos. Parece que há um pouco mais de areia, e isso poderá tornar as segundas passagens mais duras. Mas a mistura dos pisos é boa”, disse o neo-zelandês.

“Não há problema [com o novo co-piloto]. O Seb [Marshall] e eu temos trabalho nos bastidores nos últimos 12 meses. E já fizemos ralis juntos. Tudo aconteceu de forma natural nos reconhecimentos e ele fez um excelente trabalho”, afirmou Paddon.

Muito perto da vitória na Argentina, Elfyn Evans é um dos pilotos que não vê qualquer problema na inversão do sentido no troço de Ponte de Lima, por exemplo. “Não penso que implique muitas mudanças. É muito técnico e já o fizemos duas vezes numa direcção. Embora seja a mesma classificativa, do ponto de vista da confiança nas notas, com tantas curvas ligadas, seria mais imediato e fácil se mantivesse o sentido.”

O piloto da Toyota, Jari-Matti Latvala, gostas das novidades. “Na zona de Fafe, os troços mais pequenos são muito interessantes. Há imensas curvas. São mais técnicos mas eu gosto. É preciso ter boas notas se quisermos ser precisos. Em Ponte de Lima, não faz muita diferença mudar o sentido. É uma classificativa difícil. Tem imensas curvas que parecem iguais. É difícil de recordar e agora, com parte da floresta cortada, está muito diferente do ano passado”, explicou. 

O dia de amanhã começa bem cedo com o shakedown a arrancar às 7h30.

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