Sébastien Ogier quis deixar a sua marca na derradeira passagem pela classificativa mais longa (Amarante, com 37,67 km) deste Vodafone Rally de Portugal, mostrando, afinal, quem manda no Campeonato do Mundo. Estabeleceu o melhor tempo, ganhando nada menos que 12,4 segundos ao líder Kris Meeke, para diminuir bastante o seu prejuízo em relação ao primeiro lugar. Quer isto dizer que o piloto francês da VW vai partir este domingo para a última etapa do rali 45,3s atrás de Meeke. Os pilotos da equipa germânica conquistaram naquela classificativa os três melhores tempos e Jari-Matti Latvala só não está na corrida pela discussão da vitória devido ao atraso acumulado na sexta-feira devido aos problemas com a direção assistida do seu Polo.
Este domingo, nos 67,32 quilómetros das quatro classificativas (dupla passagem por Vieira do Minho e Fafe), Kris Meeke dispõe de 45,3 s para gerir face a Ogier e 48,4 em relação a Mikkelsen, que também esteve em bom plano nesta jornada de sábado.
Recorde-se que no último dia Ogier não terá a desvantagem de ser o primeiro piloto na estrada, embora já tivesse lamentado falta de sorte com as condições climatéricas. “Agora, que vou partir mais atrás, parece que vai chover na última etapa, o que a confirmar-se já nada me poderá beneficiar…”, comentava o tricampeão mundial, enquanto Meeke promete segurar a primeira posição até onde puder.
Já a mais de um minuto do primeiro lugar, Dani Sordo, o “sobrevivente” da Hyundai, deverá ser, na quarta posição da tabela classificativa, pouco mais do que um espectador da luta pela vitória que vai ser travada mais lá na frente, até porque dispõe de uma margem confortável para o francês Marc Camilli, o piloto melhor classificado da Ford.
Por último, de registar que o sueco Pondus Tidemand recuperou, em Amarante 2, a liderança do WRC2, perdida, com um furo em Marão 2, para o peruano Nicholas Fuchs, numa “guerra” entre pilotos dos Skoda Fabia R5.
Miguel Campos (Skoda Fabia R5), no 15º lugar e quinto da classe WRC2, é o piloto português melhor classificado.