Mesmo sem conseguir repetir um lugar no pódio na prova portuguesa, Dani Sordo voltou a ser um elemento crucial para os objetivos da Hyundai Shell Mobis, que passou a liderar o Mundial de Construtores.
A veterania tem destas coisas… Aos 41 anos, quase sete meses após a sua última participação no Campeonato do Mundo de Ralis, Dani Sordo voltou ao ativo para defender as cores da Hyundai Shell Mobis no 57.º Vodafone Rally de Portugal, uma prova que nunca ganhou, mas onde já conquistou sete pódios, incluindo dois segundos lugares em 2021 e 2023.
O regresso não podia ser mais auspicioso: depois de ser o mais rápido no Shakedown, o piloto da Cantábria venceu três especiais na etapa inaugural e entrou para o último dia no 4º lugar da geral. O intenso nevoeiro na manhã de domingo acabou por não o beneficiar, perdendo o duelo com Adrien Formaux na etapa final e terminando a prova no 5.º lugar.
Em todo o caso, para quem já não competia há quase sete meses, Dani Sordo esteve longe de desapontar, garantindo pontos fundamentais para a Hyundai Motorsport emergir como nova líder da classificação do Mundial de Construtores.
"Estou feliz por terminar o rali com alguns bons pontos. Esta foi a minha primeira participação do ano com a equipa e estou orgulhoso por tê-la ajudado a conquistar o primeiro lugar nos Construtores.
“Foi um bom rali, especialmente nas duas primeiras etapas. Sem o nevoeiro nas duas primeiras especiais de domingo, talvez fosse possível terminar um pouco mais à frente”, resumiu, no final, o piloto espanhol, campeão do mundo Júnior em 2005
Após a etapa portuguesa, Dani Sordo vai voltar a pilotar o i20 N Rally 1 na próxima prova do WRC, o Rali de Itália-Sardenha, que venceu consecutivamente em 2019 e 2020.