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Não tocar nos carros é a regra e não a exceção

18 maio 2022

A mensagem de segurança neste Vodafone Rally de Portugal é clara: não toque nos carros!

O advento dos Rally1 com sistemas híbridos, mais rápidos e com mais tecnologia embarcada, trouxe novos desafios à segurança. Apesar de extremamente seguros para todos os envolvidos, os novos Rally1 utilizam um conjunto de baterias de alta tensão que podem, em caso de acidente da equipa, ser letais.

A FIA assegura que são cumpridos os mais elevados padrões de segurança e obriga à presença de uma série de medidas de proteção e de alerta. As baterias estão fechadas numa caixa em fibra de carbono à prova de choques e todos os carros estão equipados com dois corta-circuitos de segurança. Além disso, existem três luzes avisadoras: vermelho, verde e azul. É crucial que todos os envolvidos estejam especialmente atentos à vermelha que representa perigo e obriga à intervenção de equipas de segurança específicas e especialmente treinadas. Este alerta luminoso é acompanhado por um aviso sonoro que sinaliza o perigo. Mesmo quando os carros se encontram parados, é obrigatória a presença de uma placa colorida que indique o estado do mesmo (verde que significa ausência de perigo e vermelho que indica qualquer problema).

Por regulamento, nas classificativas, as equipas de socorro estão a 10 minutos, ou menos, de qualquer zona de acidente. A FIA monitoriza continuamente o estado do sistema híbrido, pelo que qualquer problema é imediatamente detetado.

Até por isso a mensagem que passa para os espectadores é nunca mexer nos carros ou ceder à tentação de ajudar os pilotos quando saem de pista ou tem qualquer tipo de acidente. Em caso de dúvida, todos os carros devem ser tratados como estando com a luz vermelha, representando perigo para si e para os outros.

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