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Factos e curiosidades que contam a história da prova

18 maio 2022

Desde a sua estreia em 1967, o Rally de Portugal foi palco de muitas lutas memoráveis, mas também de outros episódios que ajudam a contar a história de uma das mais espetaculares e exigentes etapas do calendário nacional e internacional da modalidade.

Uma viagem pelas 54 edições da prova organizada pelo Automóvel Clube de Portugal, pontuada por factos, números e outras curiosidades.

95.735,84

Somatório em quilómetros do percurso global das 54 edições já disputadas, o que perfaz uma média de 1.772,88 km por edição.

3.060,30

A distância da maior edição de sempre e a única em que vez em a prova superou os 3 mil quilómetros. Foi em 1970, num ano em que os concorrentes partiram de 11 cidades diferentes (Lisboa, Porto, Madrid, Paris, Bruxelas, Londres, Copenhaga, Frankfurt, Munique, Viena e Amsterdão). Mesmo numa edição tão longa, a prova teve apenas um líder: Simo Lampinen, que ao volante de um Lancia Fulvia Rallye 1.6 HF dominou do primeiro ao último controlo.

1974

Uma edição que esteve muito perto de não se realizar devido à crise petrolífera da altura. Nesse ano, César Torres, o “pai” do Rally de Portugal, convenceu a FIA a canalizar uma parte dos 500.000 litros de combustível cedidos pela Venezuela para provas automobilísticas. E só por isso a prova acabou por se realizar.

737,50

A maior distância em troços cronometrados. Foi em 1979, numa edição que detém também outro recorde: o Rali de Portugal que mais tempo levou a percorrer pelo vencedor (Hannu Mikkola, em Ford Escort RS1800), num total de 9h13m52s.

274,84

A quilometragem da edição mais curta de sempre na história da prova. Nesse ano de 2004, o TMN Rally de Portugal tinha o centro nevrálgico em Macedo de Cavaleiros, pontuando apenas para o Campeonato Nacional, numa prova que foi ganha por Armindo Araújo (Citroën Saxo Kit Car). Foi também a edição com menos quilómetros de classificativas até hoje, apenas 151,82 km.

240

A vantagem em segundos que Walter Röhrl conseguiu amealhar no nevoeiro do troço de Arganil face a Markku Alen e que lhe permitiu ganhar uma das edições mais emblemáticas do Rally de Portugal (1980). Após fazer cinco passagens pelo troço de 42 km nos reconhecimentos, o piloto alemão impôs um ritmo endiabrado (baseado não nas notas, mas sim no tempo entre cada curva).

155

O número recorde de pilotos que alinharam numa edição da prova (estavam 190 inscritos). Foi em 1968, no então denominado “2º Rallye Internacional do Grupo Cultural e Desportivo da TAP”, numa edição onde apenas 13 equipas chegaram ao fim.

138,46

A média (em km/h) mais alta registada num troço de asfalto do Rally de Portugal. Um recorde obtido por Henri Toivonen (Lancia 037 Rally) que, em 1984, precisou de apenas 2m10s para cumprir a segunda passagem pelo troço de 5,00 km da Lagoa Azul.

131

O recorde de troços ganhos por um piloto no Rali de Portugal. O feito pertence a Markku Alen e foi conseguido entre as edições de 1974 e 1993. Seguem-se Mikki Biasion (108) e Hannu Mikkola (88).

129,85

A velocidade média (km/h) mais elevada registada num troço de terra do Rally de Portugal. Pertence a Carlos Sainz, num Subaru Impreza 555, e foi obtida na classificativa de Lamego (9,27 km), que o espanhol cumpriu em 4m17s.

93,2

A mais alta percentagem registada numa edição da prova. Em 1971, no “5ª Rally Internacional TAP”, das 133 formações que alinharam à partida, 13 chegaram ao Estoril, mas apenas nove foram classificadas.

70

Número de pilotos portugueses que se classificaram no “Top 10” desde a primeira edição do Rally TAP, em 1967.

56,50

A distância em quilómetros do maior troço disputado numa edição da prova. Trata-se da versão longa de Arganil, disputada entre 1983 e 1986.

43m49s

O tempo que o Lancia 037 Rally de Carlos Bica demorou, em 1986, a cumprir e a registar o melhor tempo na classificativa de Arganil 1, a mais extensa de sempre na prova.

42

O número de vezes (contando com a edição de 2022) que o Rally de Portugal pontuou para o Campeonato do Mundo de Ralis. A primeira vez foi em 1973. Depois disso, em 1996, entre 2002 e 2006, em 2008 e em 2020 (cancelada), a prova esteve arredada do WRC.

31

A idade com que que Michèle Mouton se tornou a primeira e única mulher a vencer o Rally de Portugal. Foi em 1982, ao volante de um Audi Quattro.

26

O recorde de participações de um piloto na prova portuguesa, um marco alcançado por Manuel Rolo. Victor Calisto, com 24 participações, é o piloto que mais se aproxima, enquanto o recordista estrangeiro de participações é Markku Alen, que alinhou na prova em 15 ocasiões.

25

O número de pilotos que ganhou Rally de Portugal apenas por uma vez. Cinco pilotos triunfaram duas vezes, três pilotos por três vezes e dois pilotos em cinco ocasiões.

19

O número de competições, entre Campeonatos e Taça FIA, que serão pontuáveis para a prova portuguesa em 2022.

11

O número recorde de mudanças de comandante numa edição da prova. Foi em 1978, durante o célebre duelo noturno de Sintra, em que Markku Alen venceu Hannu Mikkola. Para além dos dois finlandeses voadores, que juntos venceram 30 das 46 especiais, também Bernard Darniche, Walter Röhrl, Bjorn Waldegaard e Jean-Pierre Nicolas passaram pelo comando da prova.

9

O recorde de pódios alcançado por um piloto em todas as edições do evento. Neste caso, os louros são divididos entre Markku Alen e Sébastien Ogier.

8

O recorde de triunfos obtidos na prova por um Construtor… ou, neste caso, por dois: Lancia (em 1968, 1970, 1976, 1987, 1988, 1989, 1990 e 1992) e Citroën (em 1969, 2003, 2004, 2007, 2009, 2010, 2011 e 2016).

5

O atual recorde de triunfos na prova, repartido por Markku Alen e Sébastien Ogier.

5

O número de ocasiões em que Rally de Portugal recebeu o título de “Melhor Rali do Mundo” pela FISA/FIA.

4

O número de pódios conseguido por um piloto português nas 54 edições da prova. O registo é de Armindo Araújo. António Peixinho, Francisco Romãozinho e Pedro Leal seguem-se nesta estatística, tendo, cada um deles, subido ao pódio por duas vezes.

2,1

A diferença (em segundos) mais curta registada entre primeiro e segundo classificado na prova, em 1998. Num rali onde alinharam oito Campeões do Mundo, Colin McRae (Subaru Impreza WRC) bateu Carlos Sainz (Toyota Corolla WRC) nos derradeiros 11,05 km da especial Amarante.

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