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Cautela e escolha de pneus serão a chave para o sucesso

21 maio 2015

Os pilotos prevêem que uma abordagem inteligente e cautelosa, combinada com a melhor escolha de pneus, será a chave para se alcançar um bom resultado no Vodafone Rally de Portugal.

Durante a conferência de imprensa realizada antes do evento, os pilotos do WRC2, do WRC3 e do Junior WRC mostraram-se de acordo. Para eles, ser inteligente e não andar sempre a fundo vai ser crucial.

Esapekka Lappi, que se prepara para estrear o Skoda Fabia R5 no WRC, afirmou que o principal objectivo é terminar. “Testámos o carro e as impressões são muito boas. Não há segredos. Utilizámos algumas coisas do S2000 e esperamos que agora esteja tudo em condições. Chegar ao fim é o objectivo.”

Daniel McKenna e Kornel Lukacs, ambos a competirem no Junior WRC, acham que as condições dos troços se vão tornar mais duras à medida que os carros lá passem. “Estas provas do WRC são longas”, disse Lukacs. “Por isso, não é possível começar depressa. Há muita pedra e vão surgir regos fundos. Temos de subir o carro e pilotar de forma inteligente.”

Enquanto estes pilotos dos campeonatos secundários falam numa abordagem cautelosa, as equipas do WRC estão mais preocupadas com a escolha de pneus e a posição na estrada. O campeão do Mundo, Sébastien Ogier, admitiu que vai atacar e assumir mais riscos do que os outros pilotos. Esta é a sua estratégia para tentar minimizar a desvantagem de ser o primeiro a partir.

“Não vale a pena ficar frustrado. Tenho de andar depressa e de assumir riscos extra para ser bem sucedido. Por outro lado, é preciso fazer uma boa gestão dos pneus. Temos dois tipos e, de certeza que os mais macios serão mais rápidos até certo ponto. Vamos confiar na nossa experiência.”

Mads Ostberg, que não se mostrou afectado após ter capotado o Citroën DS3 WRC na primeira passagem pelo shakedown, concordou com Ogier. Para ele, a maior preocupação está relacionada com os pneus. “A escolha certa vai dar uma enorme vantagem, enquanto um erro a esse nível pode destruir o rali. Tenho a certeza que toda a gente prefere os macios mas nas especiais mais longas, estes podem aquecer, principalmente nas passagens à tarde. Vamos ver.”

O norueguês também acha que a posição na estrada vai ter importância no rendimento das equipas. “Há muitos pilotos rápidos que partem mais atrás. Têm uma posição melhor. Há vários factores a ter em conta. Certamente, temos de ter cuidado, mas não podemos deixar de andar depressa.”

 

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