Entre os pilotos portugueses do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), se Ricardo Teodósio e Miguel Correia concluíram os seus reconhecimentos na terça-feira, Armindo Araújo e Bruno Magalhães, por exemplo, tiveram mais um dia extra de trabalho. É que os dois primeiros vão disputar apenas a primeira etapa (dia 21) do Vodafone Rally de Portugal, correspondente à segunda jornada do CPR, enquanto Araújo e Magalhães, tal como José Pedro Fontes, têm previsto correr a totalidade desta quarta prova do Campeonato do Mundo.
“Os reconhecimentos decorreram bem. Apanhámos nevoeiro nas zonas mais altas dos troços da Lousã e de Góis e até um pouco de chuva em Mortágua, o que deixou as estradas um pouco enlameadas, mas com dois dias de sol os pisos acabam por secar. Quanto ao resto, tudo ótimo e a nossa ideia é tentar vencer…”, disse o piloto algarvio.
Para o jovem Miguel Correia, o rali organizado pelo ACP será uma descoberta absoluta: “Não conhecia as classificativas, pois sou estreante nesta prova. Considero-as tão interessantes quanto exigentes e duras. Aliás, eu já estava à espera que fossem assim. Estou otimista e acho que fizemos bem o trabalho de casa. Agora é vestir o fato e ir à luta”, concluiu.
Esta quarta-feira, Armindo Araújo prosseguiu os seus reconhecimentos, e comentou, a propósito daquilo que encontrou:“Correu tudo bem desde ontem. Há uns troços mais massacrados que outros, como é o caso do de Cabeceiras, com muita lama e sulcos, mas isso faz parte. Perspetiva-se um rali em que todos vão partir ao ataque. Pela minha parte, daremos o nosso melhor.”
Para Bruno Magalhães, a chuva de terça-feira alterou o estado do piso de algumas classificativas. “Nota-se que há classificativas que foram mais cuidadas do que outras, a nível da preparação do rali. Em Arganil, por exemplo, os troços estavam muito bons, mas o mesmo já não acontece, por exemplo, no de Cabeceiras de Basto, que está horrível”, referiu o piloto da Hyundai.