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conferencia

Conferência de imprensa pós-evento

22 maio 2022

CAMPEONATO DO MUNDO DE RALIS FIA

 

Presentes:

1.º - Kalle Rovanperä (FIN), Toyota Gazoo Racing World Rally Team

2.º - Elfyn Evans (GBR), Toyota Gazoo Racing World Rally Team

3.º - Dani Sordo (ESP), Hyundai Shell Mobis World Rally Team

Jari-Matti Latvala (FIN), Team Principal, Toyota Gazoo Racing World Rally Team

Q:

Kalle, parabéns. Mais uma vitória incrível e uma vitória sendo o primeiro na estrada?

KR:

De um modo geral, não esperava que esta semana fosse assim tão boa. Foi uma surpresa para mim. Significa que fizemos um bom trabalho à frente, na sexta-feira. Foi muito importante ter um bom dia na sexta-feira e começar a lutar.

Q:

Em que momento te apercebeste de que tinhas uma oportunidade real de ganhar?

KR:

Não pensei assim em momento algum. Quando estávamos atrás, o plano era manter a pressão sobre o Elfyn e ver o que acontecia. Não pensei realmente que pudéssemos aumentar mais a velocidade em relação ao que já tínhamos feito. No final, tivemos alguns bons momentos e Elfyn estava a ripostar duramente. Não foi fácil.

Q:

Três vitórias nas últimas três provas e agora levas uma vantagem de 46 pontos no campeonato para a Sardenha. Qual vai ser o seu objetivo agora?

KR:

Penso que o objetivo vai ser o mesmo que aqui, apenas fazer um bom trabalho. Veremos quais serão as condições. Penso que a Sardenha voltará a ser terra solta e talvez pior do que na passada sexta-feira. As condições não foram muito más para nós conseguirmos vencer. Vamos ver como será quando conhecermos as condições.

Q:

Elfyn, foi uma grande batalha este fim-de-semana com o Kalle. Deves estar orgulhoso da tua velocidade e desempenho?

EE:

Não foi um mau fim-de-semana no geral. Teria preferido que hoje tivesse corrido um pouco diferente. Mas inicialmente fiquei contente com o carro e com o que fizemos. Provavelmente ainda nos faltam os últimos poucos por cento para nos levar de volta para onde queremos estar. Penso que um resultado forte era o que precisávamos depois de um mau começo de ano da nossa parte. Mas ainda há trabalho a fazer.

Q:

Foi tão renhido. Houve algum memento em que talvez pensasses que o rali estava ganho ou perdido ou que talvez fosses demasiado cauteloso?

EE:

Não particularmente, qualquer segundo que se dê é uma oportunidade perdida. Houve alguns deles durante o fim-de-semana. Hoje, o Kalle foi muito forte e a sua velocidade permitiu-lhe ganhar aqui. Ele merecia ganhar. Temos de voltar a tentar na próxima vez.

Q:

Sobes ao quinto lugar no campeonato. Isso deve dar-te algo em que te possas sustentar para o futuro?

EE:

É definitivamente um bom passo. Foi o primeiro rali de terra com o novo carro e penso que a equipa mostrou que temos uma boa base de partida. O carro foi bastante rápido e também fiável e permitiu-nos lutar até ao fim sem problemas. Um grande obrigado à equipa por todo o trabalho de preparação.

Q:

Dani, voltaste à ação da WRC e que luta tiveste com «Taka» (Katsuta). Quão forte foi a tua luta?

DS:

Honestamente, foi difícil todo o fim-de-semana. Os carros da frente eram muito, muito rápidos e ao mesmo nível. O carro estava a deslizar muito e lutei muito para o manter direito. Na última especial, o «Taka» estava apenas dois segundos à frente e eu fiz o meu melhor e consegui vencê-lo. Foi um fim-de-semana difícil.

Q:

Foi a primeira vez que guiaste o i20 híbrido em competição. Quais foram as tuas primeiras impressões e quanto mais tirarás dele quando o conheceres um pouco melhor?

DS:

O chassis é agradável e é tão agradável de conduzir. A forma de conduzir é diferente dos carros do ano passado. É preciso habituamo-nos um pouco. É estranho, porque não se tem a potência o tempo todo e os pontos de travagem são muito estranhos.

Q:

Obviamente que este ano estás a partilhar um carro. Quando te veremos novamente?

DS:

Neste momento, é este rali e a Sardenha e depois mais dois. Espero que a Catalunha e talvez a Grécia.

Q:

Jari-Matti, uma excelente atuação da equipa. Deves estar muito orgulhoso de todos os pilotos?

JML:

Honestamente, muito, muito orgulhoso. Este foi um resultado fantástico. Foi um 1-2 e estivemos muito perto de um 1-2-3. O «Taka» estava a guiar muito bem. Mas, devo dizer, o Dani deu um belo impulso na última especial e isso foi suficiente para conquistar um merecido terceiro lugar. É algo a aprender para o futuro. O Kalle teve um desempenho realmente excelente, abrindo a estrada, conseguiu conquistar a vitória. Não é algo que se pudesse esperar, mas ele fê-lo. Foi realmente espantoso e o Elfyn, mais uma vez, teve um desempenho muito sólido, com grande condução e sem erros. Penso que foi bom para ele aumentar a confiança e talvez esteja a pensar que está um passo mais perto de lutar pela vitória na Sardenha. O mais importante era que os carros fossem fiáveis e não tivéssemos problemas.

Q:

Katsuta tem um futuro tão brilhante. Ficou tão desapontado depois daquela fase final?

JML:

É difícil perder o pódio mesmo no final. Ele estava em terceiro lugar na última especial. Se por experiência própria o que não chegar ao pódio chegou ao pódio muitas vezes. O «Taka», no ano passado, também fez um fantástico início de temporada, fez grandes progressos e conquistou um pódio no Quénia. Mas depois teve um período muito difícil, na segunda metade do ano, e tentou recuperar. Agora, depois de seis ou sete meses e de um período difícil, teve uma oportunidade para o pódio. Mas o Dani foi um pouco mais rápido este ele. Tenho a certeza de que ele vai aprender com isto e melhorar. Aumentar o ritmo da próxima vez. Foi uma boa experiência.

Q:

O que acha que é a força do novo híbrido Yaris?

JML:

Penso que os pilotos têm estado satisfeitos com o carro e geralmente essa é a chave para que estejam confortáveis e que o carro esteja a funcionar bem e possam forçar até ao limite.

Perguntas dos jornalistas

André Gonçalves (PRT), Record

Q:

Kalle, tinhas uma vantagem de nove segundos antes da última especial, mas guiaste como se estivesses atrás. O que pensaste sobre esse troço?

KR:

Não pensei realmente em nada de especial. Eu sabia que o troço estava em boas condições e podia tentar ser rápido. Apenas fui em frente e tive uma boa corrida, forcei bem e senti, no carro, que esta era a velocidade a que podia ir, estar confortável e sem correr riscos.

Q:

Jari-Matti, O Kalle tinha uma vantagem de nove segundos. Como te sentiste com ele a guiar para vencer a Power Stage?

JML:

Basicamente, não é fácil abrandar quando estão dois carros a lutar pela vitória. Eu disse que a equipa não dá ordens. Não queremos dar ordens de equipa. Não é fácil de seguir. Além disso, há uma hipótese de os rapazes cometerem um erro. Mas confio a 100% que eles sabem o que precisam de fazer. Não quero interferir.

Q:

Kalle, o que sentes sobre esta vitória em Portugal? É diferente? É especial? E para o Elfyn, como está a tua confiança neste momento?

KR:

Não pensei realmente que fosse conseguir algo de especial aqui. O Rally em Portugal é sempre especialmente agradável e as classificativas são realmente agradáveis, o que todos reconhecem. Muitos fãs e parece que todo o país é um grande fã dos ralis, aqui. Com certeza que é bom ganhar aqui.

EE:

Precisava mesmo de um resultado forte aqui, para começar a construir alguns pontos e para começar a ganhar algum impulso. Não estou totalmente satisfeito com o fim-de-semana, mas é uma boa base para o futuro.

Antonio Rodrigues (PRT), Lusa

Q:

Jari-Matti, disse depois da Croácia que este miúdo (Kalle) é um milagre. A minha pergunta é: esta vitória foi outro milagre dele?

JML:

Penso o que posso dizer que não há ninguém na história dos ralis com o seu percurso. Sabemos que tivemos grandes pilotos no passado, Loeb e Ogier, que ganharam o rali ao abrir a estrada. Mas ninguém o tinha feito antes na idade em que Kalle o está a fazer agora. Essa é a diferença. Nunca se viu nada igual isto na história dos ralis. Um jovem a tipo de nível de topo.

FIA WRC2 CHAMPIONSHIP

Presente:

1st - Yohan Rossel (FRA), PH Sport

Q:

Yohan, que maneira louca de ganhar um rali. Mas foi uma vitória muito renhida e acabou por ser especial para si?

YR:

Não foi um rali fácil. Quando digo que penso que foi uma pena para ele (Teemu) estou a ser honesto, e também lamento pela Hyundai, mas, para nós e para o campeonato, foi bom, claro. O segundo lugar não é um mau resultado, mas uma vitória é sempre melhor. Honestamente, foi perfeito, mas estou um pouco surpreendido por ter ganho. Agradeço à minha equipa e à minha federação por todo o apoio.

Q:

Sabemos que tem um grande andamento no asfalto. Ficou satisfeito com o seu ritmo em terra?

YR:

Passa-se o mesmo do que com o asfalto, porque tenho a mesma experiência. No início da minha carreira, andava em asfalto e tive a oportunidade de conduzir muito neste piso, mas conheço muito bem os pisos de terra. Este ano, em Portugal, não tivemos condições nada fáceis. Precisámos de trabalhar um pouco no carro para a segunda passagem, mas é o mesmo para todos. Tenho de trabalhar um pouco mais nesta área.

Q:

Agora que lidera o Campeonato WRC2, tem alguns adversários muito rápidos como Andreas Mikkelsen e Teemu Suninen. Acha que terá uma oportunidade de lutar pelo título?

YR:

Claro, tenho um construtor atrás de mim, uma boa equipa e ainda a federação. Penso que é esse o objetivo. O carro funcionou muito bem e, no alcatrão, é muito forte. Na terra, ainda precisamos de trabalhar. O momento é de conseguir algum ponto em algum rali no início da temporada. Já sei que vou à Sardenha e a Ypres, mas não sei o que vai acontecer na Estónia e no Quénia. Veremos.

FIA WRC3/JUNIOR CHAMPIONSHIP

Presente:

1st - Sami Pajari (FIN)

Q:

Sami, foi um fim-de-semana duro para o WRC3 Júnior. O que significa esta vitória num carro do Rally3?

SP:

Foi um rally muito duro para nós. Ficar atrás dos primeiros carros torna as etapas realmente difíceis, em especial na segunda passagem. Mas tem sido, de facto, surpreendentemente bom e eu estou realmente satisfeito com o meu desempenho e o do carro também. Não tivemos quaisquer problemas técnicos. Podemos estar realmente satisfeitos do lado mecânico, o que me permite antecipar um bom campeonato. Se estou a lutar e à procura da vitória também preciso de estar satisfeito.

Q:

Teve uma condução completamente limpa durante todo o rali?

SP:

Bem, tivemos alguns furos no segundo dia e na segunda especial de sexta-feira, mas conseguimos mudar uma roda num minuto e meio. No momento, nem tudo parecia estar assim tão bem. Mas eu ainda estava concentrado no rali e era apenas o início da prova, pelo que tudo podia acontecer. Depois disso ainda fizemos alguns bons tempos e fomos até os mais rápidos em algumas especiais e na sexta estávamos na liderança. Com certeza, será uma boa história para contar.

Q:

Teve dois ralis frustrantes para começar. Será que isto agora lhe dá confiança para continuar?

SP:

Claro, tivemos azar na Suécia e no rali seguinte. Por isso, o início foi realmente frustrante para mim. Mas eu procurei concentrar-me no rali seguinte para tentar fazer o melhor que pudesse. Sabia que seria uma lotaria aqui, mas desta vez, tudo correu melhor e tivemos um pouco de sorte.

FIA WRC2 MASTERS CHAMPIONSHIP

Presente:

1st - Jean-Michel Raoux (FRA)

Q:

Jean-Michel, parabéns pela sua primeira vitória na Masters Cup desta temporada. Foi um rali difícil. O que é que significou para si?

JMR:

É muito especial para nós. Não são as mesmas condições que os outros pilotos, a temperatura e o piso são muito difíceis para o condutor e para o carro. Para mim foi espantoso, foi quase como um sonho.

Q:

Tinha uma grande vantagem sobre o Fréderic no meio do rally, perdeu a superioridade e depois levou a cabo um grande contra-ataque. Qual foi a história?

JMR:

Encontrámos muito pó na primeira etapa e tivemos de parar constantemente, mas os ralis também são assim. O segundo dia foi um pouco melhor, estava tudo bem e estávamos na liderança, mas na última classificativa tivemos um furo e perdemos cinco minutos. Esse momento foi especialmente difícil para nós. No dia anterior, ainda pedimos aos comissários desportivos para verem uma etapa em particular onde perdemos muito tempo e eles foram gentis connosco e devolveram-nos dois minutos. Nessa manhã, ficámos 27 segundos para trás. Depois, ontem à noite, tivemos um problema e levámos 10 segundos de penalização. Mas o que importa é que para nós, acabou por ser um final muito feliz.

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