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59º Rally da Acrópole

23 maio 2013

A próxima jornada do Campeonato do Mundo de Ralis de 2013 traz a competição de volta à Europa com o famoso Rally da Acrópole, na Grécia (31 de Maio a 2 de Junho); uma prova que conta com um total de 12 carros WRC.
Pelos padrões internacionais, este é um evento muito mais pequeno que o habitual, fortemente localizado na região em volta de Corinto e do Peloponeso, área que deverá servir de base ao rali no futuro. Sexta jornada da época, o Acrópole mantém o tradicional caris de ser uma prova totalmente disputada em terra com tempo quente (se bem que nem sempre com sol, por vezes mesmo molhado!) e, desta feita, com algumas características especiais.
O formato da prova este ano é diferente. O rali conta com menos um dia; arranca na sexta-feita com o Qualifying da manhã a ser seguido do Ceremonial Start no Zappion, em Atenas, antes de duas classificativas ao final do dia, a primeira delas a ser mesmo a mais longa de todo o evento com 47 km. O sábado disputa-se todo no Peloponeso. O rali termina com meio dia de acção a Este de Corinto, no domingo. Com a prova a não ir mais a Norte que Corinto, de fora ficam Itea, Delfos, Thiva e as vistas do Monte Olimpus!
Contudo, o formato mais reduzido é por norma bem recebido pelas equipas já que, normalmente, isto reduz substancialmente os custos de competição. E entre os privados que competem no Campeonato isto torna o Rally da Acrópole muito mais atractivo. A ronda grega foi eleita por 17 formações WRC2, categoria em que os inscritos podem escolher somar pontos em seis de sete eventos seleccionados. Até ao momento, só Portugal se revelou mais atractivo para os homens do WRC2 este ano; contudo, não haverá participantes na categoria WRC3. No entanto, o abando da tradicional área do rali na Grécia é um passo muito grande e controverso para os fãs. Motivos económicos e a criação de um evento mais compacto são os argumentos da alteração, com numerosas autoridades do Peloponeso a mostrarem-se mais capazes de ajudar com a logística de toda a prova.
A jornada contará com uma especial na noite de sexta-feita, algo que causou controvérsia internacional. Em 2011 o evento contou com uma classificativa nocturna com consequências inconclusivas, mas na altura a FIA pediu que a experiência fosse repetida no Rally da Catalunha desse ano com consequências catastróficas. O problema do pó só é grave quando não há vento, o que é muito usual nas noites gregas, e se os pisos de terra estiverem muito secos e poeirentos, o que normalmente acontece... O problema de tudo isto revolve em volta do Qualifying, que se disputa ao início do dia e que ditará a ordem de partida para as duas classificaitivas de sexta-feira. Pra a primeira longa especial, a disputar ainda de dia, uma posição de partida mais tardia seria melhor, mas para a segunda (nocturna) será muito importante ser o primeiro carro na estrada. É muito provável que o evento seja ganho, ou perdido, ainda antes de começar, tudo por causa da escolha da ordem de partida após o Qualifying.
O Rally da Acrópole tem um regulamento especial, que pode pode parecer pouco significativo, mas que é vital para as equipas e diz respeito aos pneus. Em outras provas, os pilotos só podem deixar a zona de troca de pneus com quatro borrachas novas, mas neste evento, e por causa do elevado número de furos, podem sair com cinco. Isto tem grandes efeitos na estratégia de pneus durante a prova. São sempre permitidos dois pneus sobressalentes, mas o facto de contarem com mais um pneu novo como um dos sobressalentes aumenta muito as oportunidades de rodar os pneus novos para obter vantagens de prestação. Esta situação só se aplica na sexta-feira, dia em que há uma zona de troca de pneus entre a primeira e a segunda especiais. Nas anteriores jornadas do WRC de 2013 sempre que as equipas queria fazer este tipo de rotação de pneus tinham de recorrer a um pneu que já tivesse sido usado. Partindo do princípio que as condições são secas, os concorrentes deverão usar pneus duros durante todo o rali, sem sequer tocarem nos macios. Com apenas 306 km disputados em classificativas, este é um dos mais pequenos eventos do calendário deste ano.
Inicialmente a lista de inscritos contava com 50 equipas, mas desde essa altura Gabriel Pozzo retirou-se com o seu Fiesta WRC. Quase metade do pelotão será composto por Ford Fiestas preparados pela M-Sport, enquanto oito dos WRC2 – quase metade deste contingente – são versões RRC turbo de 1.6 litros do Fiesta. A maior novidade técnica da prova surge nos dez Fiesta R2 dos Júniores, que vão rodar com o novo combustível GEM, uma mistura de gasolina normal com bio-etanol e bio-metanol, com o objectivo de reduzir os gases com efeito de estufa em mais de 50% em comparação com o combustível normal.

A próxima jornada do Campeonato do Mundo de Ralis de 2013 traz a competição de volta à Europa com o famoso Rally da Acrópole, na Grécia (31 de Maio a 2 de Junho); uma prova que conta com um total de 12 carros WRC.

Pelos padrões internacionais, este é um evento muito mais pequeno que o habitual, fortemente localizado na região em volta de Corinto e do Peloponeso, área que deverá servir de base ao rali no futuro. Sexta jornada da época, o Acrópole mantém o tradicional caris de ser uma prova totalmente disputada em terra com tempo quente (se bem que nem sempre com sol, por vezes mesmo molhado!) e, desta feita, com algumas características especiais.

O formato da prova este ano é diferente. O rali conta com menos um dia; arranca na sexta-feita com o Qualifying da manhã a ser seguido do Ceremonial Start no Zappion, em Atenas, antes de duas classificativas ao final do dia, a primeira delas a ser mesmo a mais longa de todo o evento com 47 km. O sábado disputa-se todo no Peloponeso. O rali termina com meio dia de acção a Este de Corinto, no domingo. Com a prova a não ir mais a Norte que Corinto, de fora ficam Itea, Delfos, Thiva e as vistas do Monte Olimpus!

Contudo, o formato mais reduzido é por norma bem recebido pelas equipas já que, normalmente, isto reduz substancialmente os custos de competição. E entre os privados que competem no Campeonato isto torna o Rally da Acrópole muito mais atractivo. A ronda grega foi eleita por 17 formações WRC2, categoria em que os inscritos podem escolher somar pontos em seis de sete eventos seleccionados. Até ao momento, só Portugal se revelou mais atractivo para os homens do WRC2 este ano; contudo, não haverá participantes na categoria WRC3. No entanto, o abando da tradicional área do rali na Grécia é um passo muito grande e controverso para os fãs. Motivos económicos e a criação de um evento mais compacto são os argumentos da alteração, com numerosas autoridades do Peloponeso a mostrarem-se mais capazes de ajudar com a logística de toda a prova.

A jornada contará com uma especial na noite de sexta-feita, algo que causou controvérsia internacional. Em 2011 o evento contou com uma classificativa nocturna com consequências inconclusivas, mas na altura a FIA pediu que a experiência fosse repetida no Rally da Catalunha desse ano com consequências catastróficas. O problema do pó só é grave quando não há vento, o que é muito usual nas noites gregas, e se os pisos de terra estiverem muito secos e poeirentos, o que normalmente acontece... O problema de tudo isto revolve em volta do Qualifying, que se disputa ao início do dia e que ditará a ordem de partida para as duas classificaitivas de sexta-feira. Pra a primeira longa especial, a disputar ainda de dia, uma posição de partida mais tardia seria melhor, mas para a segunda (nocturna) será muito importante ser o primeiro carro na estrada. É muito provável que o evento seja ganho, ou perdido, ainda antes de começar, tudo por causa da escolha da ordem de partida após o Qualifying.

O Rally da Acrópole tem um regulamento especial, que pode pode parecer pouco significativo, mas que é vital para as equipas e diz respeito aos pneus. Em outras provas, os pilotos só podem deixar a zona de troca de pneus com quatro borrachas novas, mas neste evento, e por causa do elevado número de furos, podem sair com cinco. Isto tem grandes efeitos na estratégia de pneus durante a prova. São sempre permitidos dois pneus sobressalentes, mas o facto de contarem com mais um pneu novo como um dos sobressalentes aumenta muito as oportunidades de rodar os pneus novos para obter vantagens de prestação. Esta situação só se aplica na sexta-feira, dia em que há uma zona de troca de pneus entre a primeira e a segunda especiais. Nas anteriores jornadas do WRC de 2013 sempre que as equipas queria fazer este tipo de rotação de pneus tinham de recorrer a um pneu que já tivesse sido usado. Partindo do princípio que as condições são secas, os concorrentes deverão usar pneus duros durante todo o rali, sem sequer tocarem nos macios. Com apenas 306 km disputados em classificativas, este é um dos mais pequenos eventos do calendário deste ano.

Inicialmente a lista de inscritos contava com 50 equipas, mas desde essa altura Gabriel Pozzo retirou-se com o seu Fiesta WRC. Quase metade do pelotão será composto por Ford Fiestas preparados pela M-Sport, enquanto oito dos WRC2 – quase metade deste contingente – são versões RRC turbo de 1.6 litros do Fiesta. A maior novidade técnica da prova surge nos dez Fiesta R2 dos Júniores, que vão rodar com o novo combustível GEM, uma mistura de gasolina normal com bio-etanol e bio-metanol, com o objectivo de reduzir os gases com efeito de estufa em mais de 50% em comparação com o combustível normal.

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